quarta-feira, 24 de junho de 2015

Coluna Família Educação - Por Olavo Oliveira - Administrador Escolar

 CASAMENTO
  
No começo tudo é muito bom! O tempo é dedicado a namorar e descobrir as incríveis maneiras de partilhar tudo com a pessoa amada... Cada um se orgulha do outro, admira, respeita, elogia e tem profundas esperanças de que será assim para sempre. À medida que o tempo passa, descobrimos que existem imperfeições no ser amado. 

O romantismo se torna escasso e começam as discussões, impaciências e as cobranças: Ele já não é mais aquela pessoa tão carinhosa!... No início, era tão diferente!...
Vale lembrar que conflitos ocasionais é consequência natural das diferenças entre os parceiros. Cada um vem de uma criação diferente, trazendo sua própria história familiar. Portanto, nada de mais que você se depare com as fraquezas, limites e defeitos do outro. 

O problema é detectar se estas imperfeições são ou não uma ameaça real à relação. Difícil é aceitar que a pessoa que você escolheu para viver, não está disposta a mudar e se adaptar a ideia do que é ser feliz. Assim a tendência mais comum, nestas horas, é jogar a culpa no outro. O outro passa a ser o responsável absoluto por todas as frustrações. Televisão, livros, artigos de jornais, nos apresentam maneiras de como sermos felizes na luta por um casamento perfeito. 

Enquanto assistimos imagens do casamento perfeito, deixamos de olhar para o nosso casamento e avaliar seus defeitos e acertos. Afinal, o casamento é algo maravilhoso, mas também extremamente difícil de administrar! Manter um casamento é uma árdua tarefa que exige dos parceiros, um grande investimento na capacidade de mudança e adaptação. No mundo atribulado e estressante em que vivemos é um engano pensar que basta um grande amor para sustentar um casamento perfeito! 

Precisamos de vínculos, de apoio, de um porto seguro para suportar as pressões externas diárias. O medo de se comprometer, seguido do medo do fracasso tornaram-se uma constante nos relacionamentos, atualmente. Estes medos diminuem à proporção que ganhamos intimidade e confiança no parceiro. Para isto, precisamos de tempo, bom senso e observações constantes. O que não é fácil! 

A verdade é que quando nos apaixonamos o nosso sentido crítico é quase nenhum, até porque, acreditamos que vamos conseguir mudar o outro com a força do nosso amor... Escolher o parceiro certo é uma arte e, ao mesmo tempo, uma grande loteria. Entretanto, é importante distinguir entre uma ou outra atitude que nos desagrada e a insatisfação com a essência e o caráter do nosso parceiro. Isto sim pode fazer uma grande diferença! 

Quanto mais você for capaz de aceitar a pessoa com quem vive, maior será a probabilidade de que ele se torne mais receptivo. Quanto mais criticado for o seu parceiro, maiores as chances de que ele vá reagir a tudo o que você fale! Brigue apenas pelo que realmente vale a pena ser mudado! Certas características de temperamento não mudam com o tempo e devem ser aceitas exatamente na mesma proporção que ele terá de aceitar as suas. Sentir-se aceito e amado como você é, é um ingrediente fundamental para qualquer relação... 

O amor verdadeiro aparece e amadurece com o tempo. Ele é uma mistura da cumplicidade, respeito, afinidade e tolerância. Se ele é devidamente alimentado e cuidado, existem grandes possibilidades de se transformar em algo cada vez mais rico e gratificante. E, aí sim, dizer: Meu casamento é muito bom, quase perfeito!...
 

Uma semana maravilhosa repleta das bênçãos do SENHOR.