segunda-feira, 5 de maio de 2014

Coluna Família Educação - Por Olavo Oliveira - Administrador Escolar


ESCOLA E EDUCAÇÃO

Houve um tempo em que a escola ensinava e educava. Saudosa época! Os professores transmitiam o conhecimento e auxiliavam a família na tarefa de educar para a vida.
Na sala de aula, os professores eram autoridades, tinham o efetivo apoio dos pais e como tal, eram aceitos pelos educandos e respeitados pela sociedade. Ninguém ousava desacatar o professor, muito menos agredi-lo fisicamente, como ocorre hoje, todos os dias, Brasil afora.
Os alunos iam à escola com o desejo de buscar conhecimento e formação humana, condições básicas para vencerem na vida. Jamais para comprar ou vender drogas e muito menos para exibirem armas com o intuito de intimidar colegas e professores. Havia ambiente propício para ensinar e aprender. Havia disciplina, respeito e os pais caminhavam lado a lado com a escola. Por isso, as coisas funcionavam.
Os professores, também, estavam preparados para exercer a dupla função. Podiam, até, não dispor dos recursos de capacitação e atualização da era moderna, mas conheciam o essencial. Melhor, tinham o essencial porque além da necessária formação escolar recebia dos seus pais e da Igreja o fundamental ensinamento dos caminhos de Deus. Hoje, lamentavelmente, a maioria dos jovens é panteísta: Adoram a camisinha, o computador, o automóvel, a televisão e muitas vezes a droga.
Há quem diga que não podemos viver do passado, que os tempos mudaram e que não devemos ser saudosistas. Sim, os tempos mudaram, e como mudaram! Mas ninguém pode nos negar o direito de sentir saudades das coisas boas do passado.
Hoje, muito mais do que ensinar a viver, os professores “precisam” ensinar números, pois “o vestibular está logo à frente”, ou “a profissão exige excelência”. Mas que excelência poderá oferecer alguém que não está preparado para a vida?
A exigência dos números criou um círculo vicioso: O discente só recebe números porque o docente só tem números para oferecer. Ninguém pode oferecer o que não tem. Desculpem os grandes educadores que não merecem ouvir tudo isso, mas não podemos tapar o sol com a peneira. A realidade é esta. Acredite, se um professor hoje se atrevesse a “perder” alguns minutos de aula para educar, certamente falaria para as paredes, pois os alunos não pediriam sequer, licença para sair da sala. Afinal, eles já sabem de tudo e não precisam de sermões. Falar de religião, de boas maneiras, de respeito para com os idosos, com as gestantes, é assunto para careta, é coisa do passado. Por isso mesmo, a paz e a segurança são, também, coisas do passado. A escola preferiu a omissão. Deixou-se esmagar pelo rolo compressor do grito de liberdade da juventude inexperiente.
O mesmo aconteceu com a maioria das famílias. Os pais não estão preparados para cumprir seu dever. O resultado está aí. O caos social!

Queridos leitores, este escrito de Ervim Tonolli, terá a sua conclusão na próxima semana. Fique ligado!


Importante: Quero como demonstração de agradecimento, em nome da direção, funcionários e professores, enviar o meu sincero abraço aos pais e responsáveis que atenderam ao edital de convocação e assim, participaram da histórica 1ª eleição da APP, Conselho Fiscal e Conselho Escolar da nossa da nossa Escola.

Muito Obrigado!!